Em termos práticos, podemos quantificar o fator casa, numa primeira aproximação, de uma maneira simples: calculamos a média de gols fora de casa e a dividimos pela média total de gols. Os números surpreendem: apenas 2 clubes da série A têm esse número (ligeiramente) menor que a unidade. A média é 1.18+/-0.17. Na série B, a média é 1.20+/-0.15. Os histogramas correspondentes são mostrados abaixo.

O "fator casa" pode, portanto, ser caracterizado objetivamente. A maneira mais simples de incorporá-lo ao programa de previsão de resultados é multiplicar a estimativa de média instantânea de gols de um time por esse fator quando o confronto é em casa, ou dividir a média instantânea pelo mesmo fator quando o jogo é fora. Deve-se ter algum cuidado para evitar que flutuações produzam valores muito altos desse fator (exemplo: o Grêmio neste campeonato). Tudo indica que limitar o "fator casa" à faixa [1.0, 1.2] é seguro.
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